A Verdadeira situação escondida pela CBTU e o governo Federal nas estaçoes do Metrô do Recife

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Sem segurança no Sistema Metroviário em dias de jogos as torcidas organizadas tomam conta. Agora virou moda depredar trens da Linha Sul ou Centro. Até quando?
Não é antiga a violência vista pelos usuários nas estações. Desde 2011 que há lutas pela Segurança devida no Sistema. Além de assaltos constantes devido  a falta de segurança, em dias de jogos a crise aumenta, estragos feitos em trens, estações e nas plataformas, as fotos abaixo revelam a verdadeira face do Metrô de Recife, que se resume em VIOLÊNCIA contra o patrimônio público. 

O Sindicato dos Metroviários a muitos anos vêm lutando pela segurança do sistema, enquanto a CBTU esconde a verdadeira situação. Na depredação ocorrida na estação Ipiranga recentemente o Presidente do Sindicato Alarmou sobre os fatos.

"A situação era até bastante previsível. Alertamos durante os últimos dias a possibilidade de mais uma depredação no metrô e infelizmente não é surpresa essa ocorrência na estação Ipiranga e demais", lamentou Diogo Morais.

Devido a constante depredações que ocorreram durante os Jogos no Recife, menos trens irão circular e o tempo de chegada de cada trem poderá  aumentar, os usuários sentirão no seu dia a dia.

"Se a gente perceber que não há disposição do governo federal, da CBTU e do governo de Pernambuco em firmar o convênio e resolver o problema, vamos parar", promete Diogo Morais.

Confira abaixo uma entrevista com o Presidente do Sindicato Diogo Morais pro #Leiajá



LeiaJá: Quando o metrô de Pernambuco ficou inseguro?

Diogo Morais: A partir de 2011, 2012, quando o efetivo tanto de segurança terceirizada como de segurança orgânica foi diminuindo e a demanda do metrô foi aumentando vertiginosamente por conta das inaugurações de terminais.
Esta situação se agravou ainda mais em fevereiro de 2013 quando houve ação da Polícia Federal dentro do sistema ferroviário, que resultou em agentes presos, que ficaram impedidos de atuar no sistema com poder de polícia. Equipamentos foram apreendidos, colete, arma, todo o aparato, que já não era ideal para o pessoal atuar.
A Polícia Federal entende, e, de certa forma, a gente compreende, que não há a estruturação da Polícia Ferroviária Federal. Não existe departamento ativo, não existe estrutura organizacional. Esta estrutura se dava através de um organograma interno da CBTU.

LJ: Qual é a proposta do Sindmetro-PE para que o problema seja solucionado?

DM: A proposta é, inclusive, uma proposta conjunta do sindicato e da própria CBTU que elaborou um plano de segurança finalizado no início do ano. O plano está no Rio de Janeiro esperando a homologação do presidente da CBTU.
O que consta no documento é: a substituição dos terceirizados por funcionários orgânicos, próprios da CBTU; contratação dos concursados de 2014, porque 155 pessoas foram aprovadas para trabalhar na área de segurança do sistema; queremos também investimento na área de segurança, com circuito interno, sistema de TV, instalação de câmeras dentro dos trens... enfim, equipar a nossa segurança interna.
Esta comissão, que elaborou o plano, foi criada após a greve de outubro do ano passado. Foi formada por metade representantes da CBTU e metade do sindicato.
Também pedimos a criação de uma delegacia especializada em transporte público. Não envolveria apenas o metrô, mas também o sistema de transporte, táxi, enfim, o que for de transporte público a delegacia ficaria responsável.
Além do plano de segurança, a gente também defende a regularização da Polícia Ferroviária Federal, que, constitucionalmente, pode exercer o poder de polícia dentro do sistema metroferroviário, de competência do Ministério da Justiça.
 
LJ: Por que o plano ainda não foi homologado?

DM: Eu estive na CBTU, na administração central, no Rio de Janeiro, há mais ou menos uns dez dias e conversei com a responsável pelo plano de segurança nacional, chefe de gabinete da presidência, Maricelma Vila Maior Zapata. Ela disse para mim que o que está impedindo a homologação hoje é recurso financeiro. Não tem dinheiro para contratar, para a questão tecnológica que falei. Não tem recurso.

LJ: E como fica este impasse?

DM: A gente tem uma esperança agora para o próximo dia 23. O secretário nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Lopes, está vindo para cá e vai se reunir conosco, com a CBTU e com o Governo do Estado. Está sendo feito um pleito de um convênio com a Polícia Militar. Enquanto não se consegue regularizar a Polícia Ferroviária e reestruturar as questões de tecnologia na segurança do sistema, o convênio é importante, é fundamental.
Esperamos que até o final do mês o convênio seja anunciado para que a Polícia Militar venha para dentro do sistema e a gente fique numa situação mais tranquila, tanto funcionário quanto a população. Se a gente perceber que não há disposição do governo federal, da CBTU e do governo de Pernambuco em firmar o convênio e resolver o problema, o sindicato já vem dialogando com a categoria, devendo chamar para uma assembleia geral e realizar uma greve como a do ano passado, quando paramos por três dias.

LJ: Vocês têm dados de quantidade de assaltos e outros tipos de ocorrências no sistema de metrô?

DM: A CBTU não tem o cuidado de levantar esses dados, acho que até com o intuito de camuflar a situação. Não é uma postura nova, é algo antigo. Vários incidentes ferroviários foram abafados pela CBTU. Quando ninguém via, a CBTU tinha o cuidado de não deixar vazar a informação negativa. A gente acredita que de forma até proposital não tem esses dado de ocorrências concretas.
A própria categoria fica desmotivada e não faz os registros. A gente pede que eles façam esses registros. As pessoas também não têm o hábito de procurar a delegacia, registrar a ocorrência. Os números que vemos são pequenos e irreais. Ontem mesmo eu vi em um grupo de Whatsapp que houve assalto no sistema, mas se for procurar saber, muito provavelmente não foi registrado.

LJ: Os metroviários têm mais medo desses crimes cometidos no dia a dia ou das torcidas organizadas?

DM: A maior preocupação da categoria hoje é no dia a dia do que com as próprias torcidas organizadas. A gente sabe que no dia de jogos vai ter problema, sempre vai ter problema. Mas a Polícia Militar, apesar de não ter efetivo suficiente para coibir as ações dos vândalos, vai estar presente. Nos dias comuns não. A categoria se sente abandonada. Não tem segurança. A segurança patrimonial não tem respaldo jurídico para atuar, não pode abordar, não pode botar ninguém para fora, não tem arma.
Então aflige mais no dia a dia, quando há o fator surpresa, do que a questão do próprio dia de jogo. Por incrível que pareça, a questão do jogo aflige mais a própria empresa porque o patrimônio é danificado, o equipamento é recolhido e a empresa fica com o problema para resolver.

LJ: Vocês percebem alguma diferença no comportamento das torcidas organizadas? Tem alguma que é mais violenta que a outra?

DM: A gente evita fazer essa comparação porque observa que os problemas ocorrem independentes da torcida. Mas pelos números, os problemas maiores ocorrem quando é a torcida do Náutico. Até surpreende, porque é uma torcida menor do que a do Santa Cruz e a do Sport. Mas a do Náutico é a mais agressiva dentro do sistema. Tanto que, se a gente for fazer uma pesquisa, as ocorrências têm sempre o envolvimento do pessoal do Náutico.

Fotos: Diogo Morais

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Inauguração do Museu do Trem de Pernambuco

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Após anos fechado, a Estação central Capiba reabriu na segunda-feira (22) no bairro de são josé, centro do Recife. Principal plataforma de trens da capital nos séculos 19 e 20 que não recebe mais locomotivas e passageiros por anos, agora, funciona como um equipamento cultural que contará a história do trem em Pernambuco por meio de acervos no Museu do Trem.

Conta com mais de 500 peças colhidas nas antigas estações de trem do estado, desde locomotivas a vapor, vagões e até relógios. Essas relíquias pertencem ao Museu do Trem desde sua criação, em 1972.Era o primeiro museu do trem do Brasil e o segundo da América Latina e tinha Gilberto Freyre como patrono. Mesmo assim, fechou as portas em 1983. Que desde então essas peças estavam trancadas em salas na estação central. O museu conta com um acervo riquíssimo e a exposição é um marco na história do trem.

Conta o museólogo Aluízio Câmara, responsável pela exposição que ocupa o térreo e o primeiro andar do museu. Entre as peças que foram solicitadas ao Instituto do Patrimônio Artístico e Histórico Nacional (Iphan) estão uma locomotiva construída em Pernambuco, um motor a diesel e placas de empresas que atuavam na época dos trens.

A mostra ainda faz uma referência à Revolução Industrial, da qual a locomotiva é um grande ícone, segundo Câmara. "Usamos o trem como ponto de partida para mostrar o surgimento da máquina, da arquitetura de ferro e das estradas de ferro no Brasil e em Pernambuco", explica o museólogo.

 A temática é abordada em peças, vídeos e aulas que duram 40 minutos e podem ser agendadas por grupos e escolas através do número (81) 3184-3097.

A Estação Central Capiba fica na Rua Floriano Peixoto, s/n, São José, Centro do Recife. O Museu do Trem reabre às 17h desta segunda-feira e fica aberto para visitação de terça a sexta, das 9h às 17h, e das 10h às 17h aos sábados e domingos.

Confiram algumas fotos abaixo do Museu do Trem.
















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Metroviários fazem Campanha contra a Homofobia

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Metroviários de São Paulo Fazem campanha contra a Homofobia. Após colega ser agredido. Espancado por 15 Homens dentro do Trem da Linha 1 Azul. 

O Sindicato divulgou uma Nota em que condena a agressão e ainda acusa o metrô de não combater a violência contra as minorias.

Lembrando que o metrô transporta milhões por Dia e não tem nenhum programa efetivo para combater a Homofobia, os assédios sexuais contra mulheres, o racismo e qualquer forma de preconceito e agressão.




Foto: Twitter/Metrôsp


Basta lembrar que em Recife também não existe um programa para combater a violência contra os usuários e funcionários do metrô. até quando estaremos a mercê da incompetência do governo?


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Trilhos serão o caminho

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Foto:  Arte: O Dia


Trilhos serão o caminho a seguir para próximo governo.
Segundo alguns especialistas, prioridade deve ser continuar a expansão do Metrô e a melhoria dos trens.

Apesar de estarem longe do ideal, os transportes de massa que são concessões estaduais/Federais como trens e metrô. voltaram a receber investimentos.

Os problemas que enfrentamos todo dia nas áreas de Segurança, Transportes e saúde, especialistas apontam que a continuidade da expansão da rede de metrô e a melhoria dos serviços dos trens devem ser prioridades para os próximos anos.

Alguns estados recebem propostas de trens de SuperVia, que para eles é a chave para elevar o patamar da mobilidade.
“O período de 2000 a 2010 foi de muita dificuldade. Os trens chegaram a ter 35 anos de idade média, quando a vida útil do veículo é de 20 a 30 anos. Acho que a virada na qualidade dos serviços está acontecendo agora. Em 2016, a frota terá idade média de 15 anos”, afirma Carlos José Cunha, presidente da SuperVia.

Lembrando que as reformas das estações já estão previstas nos investimentos planejados até 2020 (R$ 2,1 bilhões da concessionária e R$ 1,2 bilhão do governo estadual), assim como a modernização do sistema de controle, que está sendo implementada, e a compra dos trens (já feita). Entretanto, o programa ‘Segurança da Via’, que prevê a eliminação de 40 cruzamentos oficiais e 150 irregulares, com a construção de muros e viadutos, depende de recursos do próximo governo.
Fonte: O Dia/Rio


Em Recife a CBTU comprou novos trens da CAF que inicialmente funcionaram na Linha Sul do Metrô, mas atualmente em funcionamento na linha Centro. Reduziu de 10 para 8 minutos de intervalos entre as viagens, diminuindo o transtorno dos usuários.

O inventimento desses trens foi cerca de R$ 196 Milhões. Fabricado pela empresa espanhola Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles (CAF), em Hortolândia, São Paulo, o modelo tem 96 metros de extensão e capacidade para transportar 1,3 mil pessoas.

A inauguração dos outros terminais aumentará em cerca de 100 mil o número de usuários do sistema por dia, segundo o Grande Recife Consórcio de Transportes.

Para muitos a expansão do Metrô e VLT vai facilitar a vida dos usuários que utilizam o sistema diariamente. o BRT ainda não sustenta a demanda de passageiros, ocorrendo vários transtornos na região. Muitos apoiam a expansão do VLT nas ruas de Recife, você também concorda?



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Trem de alta velocidade só em 2020

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O trem de alta velocidade brasileiro só deverá ficar pronto em 2020.

Após a olimpíada de 2016, o Brasil deverá ter o seu primeiro sistema de trem de Alta Velocidade (TAV) em funcionamento é o que prevê a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), vinculada ao Ministério dos Transportes. Com um custo estimado de R$ 34,6 bilhões.

Com ligação entre as cidades de Campinas (SP) e Rio de Janeiro, a primeira linha do supertrem brasileiro pode ter características inspiradas em projetos considerados referências no uso da tecnologia, como o TGV francês, podendo operar a até 350 km/h ao longo dos cerca de 510 quilômetros de distância entre as duas cidades.

A assessoria de comunicação da ANTT afirma que o início das obras da chamada superestrutura da linha do TAV Rio de Janeiro - Campinas deve ocorrer em 2016, com um prazo máximo de finalização de cinco anos e uma concessão de 40 anos.A linha deve oferecer três opções de serviços: expresso, sem escalas entre Rio de Janeiro e São Paulo; regional de longas distâncias, com seis paradas entre Campinas e Rio de Janeiro; e regional de curta distância, com duas paradas entre Campinas e São José dos Campos. As obras serão divididas em três etapas, abrangendo desde a manutenção do TAV até a infraestrutura ferroviária para a instalação completa do sistema.

Segundo Ratton, os trens de alta velocidade são mais adequados para viagens de distâncias médias, entre 200 e no máximo mil quilômetros e o TAV brasileiro deve ser planejado dentro desta expectativa, com a grande possibilidade da adoção da mesma tecnologia utilizada no TGV francês. "O modelo institucional pensado para a implantação do trem de alta velocidade no Brasil é abrangente quanto à questão tecnológica.

Fonte: Terra

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Bonde Santa Teresa

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2011


Este é o único sobrevivente de bondes no Brasil ainda usado como transporte público, em Santa Teresa. o Sistema tem 17 Km de comprimento e transporta cerca de 12.000 pessoas a cada dia.
um fato é que o sistema foi desativado temporariamente, por conta de um acidente fatal com 6 mortes em 27 de agosto de 2011. Depois que um bonde de Santa Teresa descarrilou e tombou quando descia a Rua Joaquim Murtinho, na altura do número 273, perto do Largo do Curvelo.

A questão é o fato da superlotação e do uso inadequado é algo que preocupa.
muitos reclamam  pelo atraso das obras nesse sistema de transporte causando transtorno na região.
o governo do estado apresentou o novo bonde à população e o primeiro trecho que será operado na etapa de testes, da Rua Joaquim Murtinho até o Curvelo, com aproximadamente 1 quilômetro de extensão, em duas vias de circulação, totalizando cerca de 2 quilômetros de trilhos.

A população local todo ano realiza atividades em memória das vítimas do acidente.
O diretor de Transportes da Associação de Amigos e Moradores de Santa Teresa, Jacques Schwarzstein disse que por conta dos atrasos da obra acaba gerando revolta entre os moradores.

"Além do mais, a tecnologia que está sendo usada para troca de trilhos obriga o fechamento integral da principal rua do bairro e causa um caos no trânsito, com congestionamentos, buzinaços, acidentes, todos os tipos de problemas. É evidente que toda obra cria transtornos, mas é preciso levar em consideração o ambiente do entorno, as pessoas que vivem no bairro e não é o que acontece com essa obra", acrescentou.

Os testes do bonde já começaram,"Ao final dos testes, quando a segurança e a qualidade do bonde estiverem garantidas e todas as informações, confirmadas, será possível pensar no início da operação com passageiros", disse Vieira. Ele informou ainda que três bondes, atualmente na linha de montagem, também vão passar pelos testes e serão finalizados e entregues ainda neste ano.



imagem: Folha.


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Pontes e Viadutos Ferroviários do Brasil

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Durante o mês iremos mostrar uma lista das maiores obras da engenharia ferroviária no país.
vamos conhecer as primeiras Pontes e Viadutos que estão na historia do nosso Brasil.



Ponte Internacional Mauá

A Ponte Internacional Barão de Mauá é uma ponte sobre o rio Jaguarão, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. A ponte liga as cidades de Jaguarão, no lado brasileiro, e Rio Branco, no lado uruguaio. Foi construída entre 1927 e 1930 depois de um tratado firmado em 1918 entre os dois países para pagamento de dívida de guerra.

Ponte do Desengano em Barão de Juparanã - Valença RJ


A estação de Desengano foi inaugurada em 1865. Na época, ficava "na estrada da Polícia e freguezia de Valencia" (no decreto 4373 de 20 de maio de 1869). 
 Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema.O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. 

Ponte do Paraíso


A ponte ferroviária do Paraíso está no km 135 da Linha do Centro da antiga Central do Brasil, situada sobre o rio Paraíba do Sul. A ponte foi aberta em 1866. Tem 194 m de extensão


Pontilhão em Carandaí/MG









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