Metrofor
A presidente Dilma Rousseff (PT) fará nova visita ao
Ceará na próxima sexta-feira, 22. Em sua quarta visita ao Estado, neste
ano, Dilma assinará a ordem de serviço da Linha Leste do Projeto Metrofor, ao lado do governador Cid Gomes (Pros). Também está previsto o anúncio de recursos do PAC.
A confirmação foi dada nesta quarta-feira, 20, pelo secretário nacional
de Gestão e Participação Popular do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro.
O desembarque da presidente está previsto para as 11 horas (horário de Brasília), na Base Aérea de Fortaleza,
de onde deverá seguir para o trecho do Metrofor, na área do Centro,
próximo à avenida do Imperador. O novo trecho será totalmente
subterrâneo e ligará o Centro ao Fórum Clóvis Beviláqua.
Projetado ainda na década de 1980, mas com obras iniciadas apenas em
janeiro de 1999, o Metrô de Fortaleza (Metrofor) - Linha Sul -,
prepara-se para entrar em operação comercialmente a partir de janeiro de
2014.
Mas só 14 anos depois o metrô de Fortaleza terá uma linha funcionando
plenamente. A operação comercial da Linha Sul começa em janeiro de 2014
segundo o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes. São esperados 350 mil
pessoas por dia, com tarifa ainda estimada em R$ 2,20 e horário de
funcionamento entre 5h e 23h.
O
trajeto começa no Centro de Fortaleza e segue até a cidade de Pacatuba,
passando pelos bairros Benfica, Antônio Bezerra, Parangaba e pelo
município de Maracanaú. Sempre a 60 km/h, serão necessários 35 minutos
para um passageiro fazer todo o percurso. Com as estações finais
inauguradas em no último mês de julho pela presidente Dilma Rousseff, a
obra requereu investimento de R$ 1,4 bilhão.
Em uma frase,
Fortes explica a demora na entrega e os muitos anos de construção:
“faltaram recursos”. De 1999 a 2002 as obras foram tocadas em um ritmo
bem diferente de quando foi pensada. Já em 2002 cessaram os repasses de
recursos federais, a obra praticamente parou.
“Os recursos
repassados ao longo dos anos não foram significativos, e apenas serviram
para manter os canteiros e a segurança da obra. O momento econômico do
País era outro. Acreditamos que as novas linhas a serem iniciadas, não
terão os problemas de recursos estaduais e federais que a linha Sul
enfrentou”, afirma Fortes. Já os 18 meses de operação assistida - com
funcionamento de três horas por dia e bilhete gratuito - ele diz que é
necessária completa segurança técnica antes de começar a operação.
Depois de iniciada, o metrô não poderá parar por mais de seis horas ao
dia.
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