Debate sobre os problemas enfrentados no Metrô do Recife

O Presidente do Sindicato de Metroviários de Pernambuco , Diogo Morais e o diretor administrativo, Lenival Oliveira esteve debatendo na rádio Capibaribe AM 1240 os problemas do Metrô do Recife. Discutiram que o que se vem colocando nos últimos dias da greve de advertência pra chamar a atenção da sociedade, e em que cobramos a empresa é a falta de investimento do governo Federal. Comparam-se trens novos com Ar condicionado e conforto para a linha Sul, que foi um projeto de 20 anos, que demorou exatamente 20 anos para chegar.
A cidade vem crescendo e não conseguem acompanhar a demanda da população, os políticos que comandam o metrô e empresas públicas, não dão atenção ao metrô não garantindo a população de se locomover melhor. Sobre a Copa na estação Cosme e Damião projetada para atender a demanda da própria comunidade, ela não suporta o público que vai em direção a Arena, sendo pequena, ela não foi projetada para a Arena e Jogos e sim para atender a comunidade. Citaram que há possibilidade de acontecer acidentes, como vem acontecendo, Diogo cita que onde há grande concentração de pessoas, haverá possibilidades de acidentes. Corremos um risco sério pela falta de investimento e a influência política desse país não conseguem planejar. Metrô é caro, mais é um veículo que transporta muita gente, e todo o país que se presa, optam por metrô.
Sobre o corredor Norte e Sul: Ivan comenta sobre fazerem uma Linha de metrô até Igarasu que seria prazeroso. Diogo cita que em 2011 tiveram uma reunião com o secretário da Cidade e entre outros, foi apresentado um projeto da CBTU à implantação do VLT saindo de Cajueiro Seco e atender ao Ibura, Muribeca, integrando o Barro etc. seria na macaxeira e a segunda etapa em Igarassu, mostraram-se interessados, mas na época falaram que não teria como implantar, porque não teria tempo o suficiente pra Copa, passou-se a Copa das confederações, vem a de 2014 e nada dos corredores Norte e Sul e nem BRT. Hoje a justificativa foi a falta de custo.
Abrangem de que o país só precisam desse meio de transporte durante esses eventos, mas depois dos eventos o que será feito?
Curitiba foi a primeira Cidade a implantar o BRT e perceberam que não atendia mais a demanda e optaram pelo metrô que é o único sistema que atende muitas pessoas numa só viagem.
As estações construidas estão mal feitas, com péssimos materiais, estão se quebrando e rachando diz Ivan. O ponto de vista das pessoas que sofrem diariamente com as panes e constantes atrasos, além do sucateamento, da falta de investimento e segurança o que aconselharia as pessoas a fazer?
Diogo, é preciso que a população volte pras ruas para protestar. O desespero na estação coqueiral, é triste, são dois trens a menos circulando, a população precisa exigir que os políticos cumpram o papel que tem sobre a mobilidade.
As pessoas não entendem os protestos que vem acontecendo, no quebra quebra da estação Coqueiral, a empresa tomou a ação como vandalismo, mais devemos ver o outro lado, de porquê as pessoas chegaram a esse ponto de quebrar tudo?, são os atrasos, quebras constantes dos trens. o que vemos hoje é que ninguém faz nada pelo usuário, sem terem informação, isso passa pelo sucateamento, que é para Privatizar o Sistema, a solução sempre apontada pelo Governo é a privatização. Diogo relembra que em 1988 o sistema de transporte no Rio transportava Milhões de pessoas e com a privatização , o sistema não melhorou e a quantidade transportada diminuiu, para 500 Mil.
Os usuários percebem a degradação do sistema e com a privatização a tendência é piorar. Por isso os Metroviários defendem que o metrô seja um serviço público que não tem o objetivo de lucro e sim de dar um serviço de qualidade a população.
O Metrô de Sp existem 8 mil e quase 12 mil terceirizados mais querem demitir para equilibrar a tarifa. Um exemplo citado foi a Celpe que Privatizou e o serviço não melhorou e a tarifa aumentou absurdamente e quase todos os dias há falta de energia. Os empresários estão de olho no lucro e não em beneficiar a população. Os assaltos e intimidações aos funcionários continuam por conta da falta de segurança adequada nas estações, os únicos seguranças que tem, não estão armados e nem com coletes, estão a mercê e com medo.
Não há providencias sendo tomadas, existem apenas promessas e daqui em diante todos nós usuários do metrô estaremos cada dia mais afetados.
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